Delegação, protagonismo e bolinhos de polvilho
Quando eu era pequena muitas vezes tentava me aventurar na cozinha. Não me lembro com tantos detalhes da época nem do que eu tentava preparar. O que eu me lembro bem era de uma frase da minha mãe: “deixa que eu faço”. E ao dizer essa frase eu perdia não só a colher pra mexer a panela mas também a oportunidade de praticar, tentar e aprender.
O objetivo desse texto não é ficar reclamando da minha mãe. E eu também nunca tive o sonho de participar de concursos de culinária ou ser uma chef de cozinha (viva o delivery). A minha intenção é fazer você refletir se no seu dia-a-dia está tendo atitudes semelhantes, como por exemplo:
- centralizar atividades e assumir responsabilidades que não são suas, evitando delegar (e depois se queixar que não tem tempo);
- deixar de ensinar outras pessoas e acabar fazendo no lugar delas;
- fazer com que outras pessoas executem atividades que são suas, perdendo a oportunidade de aprender coisas novas;
- ficar na zona de conforto e terceirizar “atividades chave” e importantes.
Já aconteceu de você estar conversando com uma pessoa e se perceber completando uma frase ou pensamento no lugar dela? Quando você faz uma coisa por outra pessoa você está quebrando o fluxo de pensamento, o raciocínio, e de certa forma impedindo que ela crie as conexões cerebrais que são necessárias para ela entender melhor o assunto e consolidar aquele aprendizado.
“Melhor do que dar o peixe é ensinar a pescar”
E como delegar atividades?